quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MILAGRES

Significa fato ou acontecimento fora do comum, que Deus realiza para confirmar o seu poder, o seu amor e a sua mensagem.alguns milagres registrados no novo e Antigo Testamento No Antigo Testamento estão registrados 67 milagres Gn. 5.21-24; 11.6-9; 19.1-11,24-25,26; Êx.3.1-6; 4.1-5,6-8; 7.9-13; caps. 7—12; 13.20-22; 14.21-28; 15.25; 16.12-36; 17.6; Lv. 10.1-2; Nm. 12.9-15; 16.24-35,46-50; 17.1-13; 20.7-13; 21.4-9; 22.28-30; Js. 3; 6; 10.12-13; Jz. 6.36-40; 1Sm. 5; 6.19-21; 12.16-18; 2Sm. 6.6-8; 1Rs. 13.1-6; 17.3-7,14,22; 18.1-40,41-45; 2Rs. 1.1-18; 2.8,11,12- 14,19-22; 3.16-20; 4.1-7,32-37,38-41,42-44; 5.1-19,20-27; 6.1-7,15-23; 7.1-20; 13.20-21; 19.35-36; 20.7-11; 2Cr. 7.1-3; 26.19-21; Dn. 3.19-30; 5.30; 6.1-28; Jn. 1 No Novo Testamento mostra que Jesus realizou muitos milagres Os Evangelhos registram 36. A seguir na ordem provável em que aconteceram: a água feita vinho (Jo 2.1-12); o filho de um funcionário público (Jo 4.46-54); uma pesca maravilhosa (Lc 5.1-11); o endemoninhado de Cafarnaum (Lc 4.31-37); a sogra de Pedro (Lc 4.38-39); o leproso (Mc 1.40-45); o paralítico descido pelo telhado (Mc 2.1-12); o paralítico de Betesda (Jo 5.1-18); o homem da mão aleijada (Mt 12.9-14); o empregado do oficial romano (Lc 7.1-10); o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17); Maria Madalena (Lc 8.2); o endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22-37); a tempestade (Mc 4.35-41); os endemoninhados gadarenos (Mc 5.1-20); a filha de Jairo (Mc 5.21-43); a mulher que tinha hemorragia (Mc 5.25-34); os dois cegos (Mt 9.27-31); o mudo endemoninhado (Mt 9.32-34); a primeira multiplicação dos pães (Mc 6.30-44); Jesus anda sobre a água (Mt 14.24-33); a filha da siro-fenícia (Mc 7.24-30); o surdo-mudo (Mc 7.31-37); a segunda multiplicação dos pães (Mc 8.1-10); o cego de Betsaida (Mc 8.22-26); o menino epiléptico (Mc 9.14-29); a moeda na boca do peixe (Mt 17.24-27); o cego de nascença (Jo 9.1-41); a mulher encurvada (Lc 13.10-17); o hidrópico (Lc 14.1-6); a ressurreição de Lázaro (Jo 11.1-44); os dez leprosos (Lc 17.11-19); o cego Bartimeu (Mc 10.46-52); a figueira sem frutos (Mt 21.18-22); a orelha de Malco (Lc 22.50-51); outra pesca maravilhosa (Jo 21.1-13). Os apóstolos também fizeram milagres (Mt 10.1-8; Lc 10.9; 9.6; 10.17-20). Em Atos são mencionados 20 milagres (2.1-4; 3.1-8; 5.1-11,16,19; 6.8; 8.6-13; 9.3-8,13-18,32-35,36-41; 12.6-10; 13.8-12; 14.8-10; 16.16-18; 19.11, v. 2Co 12.12; At 20.9-12; 28.1-6,7-9).

ANJOS


Que o significado de Anjo, tanto no Velho Testamento, como no Novo Testamento, da palavra traduzida por anjo, é mensageiro, ou aquele que tem uma mensagem de Deus. “E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida”. ( Gn 3:24), “Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam”. (Mt.4:11) Os anjos, palavra que no hebraico original é grafada como Malakh, não são todos iguais, de acordo com os ensinamentos bíbicos. Aparecem diversas vezes sob forma humana, atuando diretamente como mensageiros de Deus, em missões especiais, onde muitas vezes são confundidos com o próprio Deus. Há também os anjos das trevas, que como Lúcifer ( Anjo de luz ), se tornou Abadom ( anjo do abismo ), o qual é citado no livro de Apocalipse como o rei dos seres que atormenta aos homens. O que também em grego podemos chamá-lo de Apoliom ( lugar de destruição). Não devemos adorar a anjos e sim a Deus. Eles existem, e também adoram ao Senhor dos Exércitos

A VERDADEIRA SEGURANÇA EM DEUS


Deus nos promete segurança em meios aos perigos e ao caos á nossa volta, pois Ele é na nossa torre forte (Pv. 18.10, o socorro bem presente na hora da angustia (Sl. 46.1). Na atitude daqueles três jovens fiéis e tementes a Deus está o retrato da verdadeira dimensão da fé que sustenta em bases sólidas a verdadeira segurança em Deus. Eles acreditavam firmemente, sem qualquer sombra de dúvida, que Deus os podia livrar da fornalha de fogo ardente,como hoje cremos, com a mesma firme expectativa, no poder de Deus para curar, libertar e proteger contra os perigos deste mundo. Todavia ao mesmo tempo demonstraram que a sua fé não era imediatista ou limitada ao fogo da fornalha, mas olhava um pouco mais adiante para a glória que Ihes aguardava na eternidade. Qualquer que fosse o desfecho, estavam seguros de que Deus faria o melhor. Tinham não apenas fé para superar as terríveis provações desta vida, mas também para crer que a soberania de Deus estava acima de todas as coisas. É a fé que vê o invisível, o que está além da fornalha (Hb 11.1,6-10,24-27). Por fim, a verdadeira segurança em Deus consiste em vivê-Ia à luz do que ensina a Palavra de Deus. Assim, a verdadeira segurança consiste em crer e descansar nos propósitos soberanos de Deus. Muitas vezes esses propósitos se manifestam na forma de um livramento físico, da cura de uma enfermidade, mediante intervenção sobrenatural e poderosa de Deus, trazendo glória ao seu nome. Em outros casos, todavia, teremos de enfrentar a fornalha aquecida sete vezes mais, como soberana vontade de Deus. Contudo, seja qual for a situação, nossa cabeça será exaltada diante dos nossos inimigos e sempre exultaremos na presença de Deus, o nosso verdadeiro abrigo (Sl.27.6).

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO


O batismo no Espírito Santo cumpre alguns propósitos na vida do crente. Muitos o confundem como algo mágico, manipulado, um objeto sobrenatural para produzir fenômenos que glorifiquem o homem ou lhe traga algum tipo de vantagem, como pensava o mágico Simão, duramente repreendido pelos apóstolos Pedro e João (At. 8.9- 24). No entanto, Deus não dá dons aos homens para produzir espetáculos, para glorificação humana, mas com finalidades bem específicas na sua obra. O batismo no Espírito Santo, com a evidência inicial do falar em línguas (At. 2.1-6; At. 10.44-48; At. 19.1-6), é um revestimento de poder celestial que capacita o crente a testemunhar eficazmente de Jesus e também vencer o mundo dentro de si mesmo e externamente (Jo. 14.17). Enquanto a promessa da salvação lhe provê as vestes do perdão dos pecados e da própria salvação (Is. 61. 10), a promessa do batismo no Espírito Santo lhe reveste de autoridade para vencer os poderes tenebrosos "que combatem contra a alma" (1Pe. 2.11 b). Aqui entra outro aspecto fundamental da promessa do batismo no Espírito Santo. O apóstolo Paulo escreveu aos Efésios afirmando que a nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef. 6.1 0-18). Essa batalha se trava no mundo espiritual, onde as forças demoníacas atuam para destruir a nossa fé. É uma guerra incessante na qual o interesse do Inimigo é o futuro de nossas almas e onde ele emprega os seus agentes mais poderosos para distanciá-Ias de Deus. Assim, esse revestimento vindo do céu permite ao crente combater contra as forças espirituais da maldade no poder do Senhor (Lc. 9.1 ; 10.19; At. 4.7-10), tal qual fizeram os apóstolos nas primeiras horas da Igreja, e não em sua própria força (Zc. 4.6). O crente cheio do Espírito Santo faz bom uso das armas de Deus para resistir aos ataques malignos e triunfar contra todas as ciladas do Diabo. O propósito principal da promessa do batismo no Espírito Santo é conceder ao crente poder para testemunhar a sua fé em Cristo. O Senhor Jesus estabeleceu, em suas últimas instruções aos discípulos, uma correlação direta entre o recebimento de poder e o cumprimento da missão de proclamar o evangelho a todos os povos (At 1.8). Essa conexão determina a finalidade do recebimento da promessa. É tanto que no dia de Pentecostes quase três mil almas aceitaram a Cristo (v. 41). Está implícito aqui que a proclamação das boas novas encontraria toda sorte de oposição, inclusive com o sacrifício da própria vida como revela o livro de Atos e a própria história da Igreja. Portanto, não seria uma tarefa meramente intelectual, para ser realizada com argumentos humanos. Ela demandaria um poder sobrenatural que só é obtido mediante o enchimento renovado do Espírito Santo (At. 4.8, 31 ; Ef. 5.18). Quando pregava em Jerusalém, no dia em que se cumpriu a promessa do Pentecostes, o apóstolo Pedro esclareceu que a promessa não ficaria restrita aos tempos apostólicos; como ensinam os cessacionistas, que descrêem no batismo com o Espírito Santo para hoje. Observe que Pedro (v.39) refere-se aos de sua geração (“avós"), às gerações seguintes ("a vossos filhos"), até onde chegasse o evangelho ("os que estão longe") e àqueles que ao longo da história seriam chamados à salvação ("a tantos quantos Deus, nosso Senhor, Chamar"). É, portanto, uma promessa que ultrapassa as fronteiras denominacionais da igreja e alcança os confins da terra. Muitos não a recebem porque não a valorizam ou porque não são despertados e seus olhos abertos pela pregação bíblica expositiva como a de At. 2.14-39 sobre a atualidade do batismo no Espírito Santo. Buscar é um princípio bíblico do qual o crente não pode abrir mão, pois quem busca tem acesso aos tesouros da graça para uma vida de vitória em Cristo Jesus, inclusive o batismo no Espírito Santo (Lc. 11.9-13).

A CURA DIVINA


A promessa da cura divina é, por outro lado, um sinal da manifestação de Deus entre os homens. Foi dessa forma que os milagres marcaram o ministério terreno de Cristo, como sinais de sua messianidade (Jo. 2.23; 4.46-54; 6.1-2). Onde quer que o Mestre chegasse, suas operações sobrenaturais convenciam as pessoas a crer nEle como o enviado de Deus (Jo.20.30,31) e introduziam, na atual dispensarão, a presença do Reino de Deus entre os homens (Mt 4.23; 9.35). Esses sinais tinham como finalidade autenticar que Jesus ;era o Filho de Deus(Jo. 3.2). É tanto que no episódio da cura do paralítico relatada em Lucas 6.1 7-26, isso ficou sobejamente demonstrado, pois antes mesmo de curá-lo o Senhor concedeu-lhe o perdão dos seus pecados, causando grande furor nos fariseus por considerarem tal declaração uma blasfêmia. Assim a cura do enfermo diante do povo foi, da parte de Jesus, apenas um sinal de sua autoridade divina para perdoar pecados (v.20-24) Concernente ao ministério da Igreja, a cura divina é um sinal que aponta para a salvação, ou seja, sempre terá como objetivo levar as pessoas a crerem que mais importante do que a cura em si mesma é a salvação da alma. Ela é uma etapa importante na pregação do Evangelho, pois traz para o mundo físico - o corpo - a intervenção milagrosa de Deus tal qual Ele faz no terreno subjetivo - a salvação da alma (Me 16.20; At 8.5- 8). No entanto, ela não pode ter prioridade sobre a salvação, nem se transformar na parte mais importante da mensagem da pregação, como se a cura divina, isto é, a saúde, fosse o maior objetivo a ser alcançado pelo ser humano da parte de Deus. Os sinais acompanham aqueles que crêem, é verdade, como prova da manifestação do braço divino, do imenso :amor compassivo de Deus. O propósito de qualquer milagre deve ser, sempre, o de levar as pessoas à salvação (At 14.3; Rm 15.17-20). Não há em toda a extensão do Novo Testamento qualquer indício de que a promessa da cura divina tenha sido restrita à era apostólica. O livro de Atos, que narra os primeiros anos de existência da Igreja, está pontilhado de curas milagrosas, inclusive na última viagem de Paulo, em direção a Roma At. 28.7-9), e termina de uma forma incomum, sem qualquer encerramento do texto, o que pressupõe a continuidade do ministério de poder que a Igreja exerceu nos seus primeiros anos. Hoje o Senhor ainda quer curar os enfermos! O próprio Jesus deixou claro que os seus discípulos através dos tempos teriam a mesma autoridade para realizar as mesmas obras (Jo. 14.12-14). Por outro lado, o escritor da epístola aos Hebreus afirma que o Senhor não mudou, mas permanece o mesmo para sempre (Hb. 13.8).
E o apóstolo Tiago, por sua vez, traz aos crentes três orientações condicionadas à nossa comunhão com Deus:
a) "Está alguém entre vós aflito? Ore";
b) "Está alguém contente? Cante louvores", 
c) "Está alguém entre vós doente?" Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-âo perdoados" (Tg. 5.13-16). Jesus deixou de realizar muitos milagres por causa da incredulidade do povo (Mt. 13.58).
Assim, muitos deixam de receber a cura ou qualquer outro milagre por não exercitarem a sua fé no Senhor, quando, segundo a Bíblia, é por meio dela que nos aproximamos de Deus na certeza de que Ele qalardoa aqueles que o buscam (Hb 11.6). Mas ainda assim, mesmo o crente exercitando a fé, a promessa da cura divina precisa sempre ser olhada sob a perspectiva de Deus, até porque toda a cura está inserida no contexto da transitoriedade da vida humana aqui. O rei Ezequias recebeu a provisão da cura para sua doença e teve a sua vida prolongada por mais quinze anos, no entanto o seu .:lia de se encontrar com Deus também chegou (2 Rs. 20.1-7,21). Deste modo, a cura divina, além de servir como sinal conducente à salvação, cumpre sempre algum propósito divino em nossas vidas antes de irmos ao encontro do Senhor. Isso nos deve levar a refletir, quando somos curados, sobre a razão pela qual o Senhor interveio de maneira milagrosa em nosso inteiro ser, que propósito teve em nos devolver outra vez a saúde e o que Ele espera de nós como resposta ao milagre. Seja qual for a circunstância, a promessa da cura divina tem por fim primeiro e último glorificar a Deus como o soberano Senhor de toda a terra. (Jo. 9.1-3)

COMO VIVER A VERDADEIRA PAZ

A paz que Jesus oferece, por sua vez, é diferente da paz ilusória que dá o mundo, pois esta, ao oposto daquela, não se mantém em razão da dubiedade do coração humano (Pv. 12.5; Os. 10.2). Quantos acordos fracassam, quantas relações são desfeitas por estarem baseados apenas nas boas e frágeis intenções humanas, que não resistem ao primeiro sinal de fraqueza das partes. Em razão disso, precisamos ter sempre o Senhor como o nosso grande parceiro em todas as nossas decisões. Essa paz é, também, diferente porque cumpre o propósito mais sublime do Senhor para o ser humano: restaura a nossa paz com Deus (Rm. 5.1). O nosso relacionamento com Deus antes rompido pelo pecado é agora restaurado, mediante a justificação por Ele outorgada (Rm. 5.1; Fp. 3.9; GI. 2.16). Sim, Jesus é a nossa paz (Ef. 2.14-17). Quando estamos em Cristo a paz com Deus é restaurada, e daí passamos a ter harmonia uns com os outros na dimensão do amor de Deus derramado em nossos corações (Rm 5.5). Essa paz supera qualquer obstáculo, não se enfraquece quando não é correspondida e busca sempre suprir as deficiências humanas nos relacionamentos (Mc 9.50; Rm 12.9-21; 1 Ts. 5.12,13). Deixemos que essa paz flua com mais intensidade de nossos corações, e isso ocorrendo, cuidaremos mais do bem-estar do próximo. Os conflitos externos serão ajustados a uma realidade mais harmoniosa; o ódio não terá espaço em nossas vidas e a nossa boca jamais se abrirá para proferir maledicências, porque Cristo, o Senhor da paz, habita ricamente em nosso íntimo. A paz interior é o resultado da promessa de Deus em nós. É valido pensar nesses termos porque dos os nossos atos externos procedem do coração (Pv. 4.23). Se o nosso coração não está em paz com Deus, como explicitado nesta lição,de nada adianta buscar a paz uns com os outros, porque jamais alcançar:mos os nossos objetivos. A paz interior, provinda de Deus (CI. 3.15), que excede a todo entendimento, é o remédio contra toda a amargura, todo o ressentimento e qualquer outra obra que o Inimigo tente impingir sobre nós na tentativa de nos fazer desviar do propósito de Deus. Lembremo-nos de que essa paz que o Senhor nos dá é a fonte de nossa alegria e o antídoto contra toda e qualquer ansiedade (Fp. 4.4-6).

A GRANDE TRIBULAÇÃO


A Grande Tribulação será aquele espaço de tempo entre o arrebatamento da Igreja manifestação de Cristo em glória com os Seus santos e anjos. Durante esse tempo, enquanto a Igreja estiver perante o tribunal de Cristo e participando das Bodas do Cordeiro no céu, Satanás se tornará senhor e soberano sobre a terra. Por intermédio do Anticristo (a Besta), e do Falso Profeta, Satanás assumirá o monopólio espiritual e político do mundo. Nessa época coisas jamais imaginadas pela mente humana terão lugar na terra. Acerca dos que habitarem naqueles dias, diz o mensageiro do Senhor no livro do apocalipse Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Mas ai da terra e do mar! porque o Diabo desceu a vós com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta“. (Ap.12.12). O tempo da Grande Tribulação culminará com a guerra do Armagedom, quando os exércitos dos povos, sob o domínio de Satanás, estarão no território de Israel para destrui-lo. Será um tempo de grande espanto para Israel que, indefeso, se sentirá acuado frente aos bem dos exércitos adversários. Sobre o que acontecerá naqueles dias, disse o Senhor a Daniel no cativeiro da Babilônia: "Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. (Dn 12.1). Nesse momento de amargura para Israel, aparecerá no céu o sinal da vinda do Filho do Homem para quem as atenções dos exércitos opressores se voltarão, e contra quem tentarão "pelejar. Escreve o apóstolo João: "E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes. (Ap 19.19-21) Com a aparição de Cristo nas nuvens dos céus, acompanhado dos seus santos e anjos, terá fim a Grande Tribulação, e iniciar-se-á o período áureo da terra o Milênio. Porém, para que o milenial de Cristo seja estabelecido, é necessário que Satanás seja preso, e é exatamente o que acontecerá: "Então, vi descer do céu um anjo; que tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos (Ap 20.1-3). Completado o período do reinado de Cristo na terra, Satanás será solto novamente,.por pouco tempo (Ap 20.3). "Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-Ias para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta, e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”.(Ap 20.7-10). Por fim, Satanás, como opositor de Deus, já não existirá; quando então serão estabelecidas, o "novo céu e a nova terra “ (Ap 21.1), onde os salvos habitarão por toda a eternidade. Em Lucas no versículo 12.33 diz assim: “Vendei o que possuís, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não envelheçam; tesouro nos céus que jamais acaba, aonde não chega ladrão e a traça não rói”. O dinheiro, visto como um fim em si mesmo, prende-nos rapidamente e afasta-nos de Deus e dos necessitados. A chave para o dinheiro.sabiamente é ver o quanto podemos usá-lo a favor dos propósitos de Deus, não o quanto podemos acumular para nós mesmos. O amor de Deus toca a sua carteira? Seu dinheiro lhe traz liberdade para ajudar. os outros? Se sua resposta é sim, você está armazenando tesouros duradouros no céu. Se suas metas e finanças o impedem de contribuir com generosidade, amarão outros ou servir a Deus, oferte o que for necessário para colocar a sua vida sob a perspectiva correta. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.(1Tm.6.10).

DÍZIMO


Palavra traduzida do hebreu maaser, sendo a décima parte da produção separada como oferta. Gênese 14: 18 - 20; 28: 20 - 22; Deuteronômio 14: 22; Hebreus 7: 5 - 9.O Dízimo foi instituído na Lei de Moisés, estipulado para manter os sacerdotes e a tribo de Levi, que mantinha o Tabernáculo e depois o Templo, já que eles não poderiam possuir herdades e territórios como as outras tribos e também em forma de mantimento era usado para assistir os órfãos, viúvas e os pobres. A primeira manifestação do pagamento de dízimo, foi feita por Abraão a Melquísedeque rei de Salém e sacerdote: Posteriormente, Jacó também reafirma pagar dízimo por todas as coisas que Deus havia lhe proporcionado. Já no Novo Testamento, ve-se a preocupação dos fariseus com o pagamento do dízimo, chegando ao extremo de recolhê-lo até da erva nascida em seus jardins. Já em Deuteronômio, vem manifesto de que os dízimos são os produtos da terra: "servirá, uma vez a cada três anos, para as despesas de peregrinação; uma vez cada três anos, ao sustento dos pobres". O Livro de Números fala de um dízimo completamente diverso: um imposto devido aos levitas, do qual estes separam a décima parte para oferecer aos sacerdotes. Retomando ao Novo Testamento, uma vez que o sacerdócio é universal, o dízimo passa a ser uma oferta voluntária daqueles que mais possuem, a fim de socorrerem os irmãos que menos têm. Malaqulas exortou o povo a deixar de reter seus dízimos e parar de roubar a Deus. O ato de dizimar teve início na época de Moisés (Lv 27.30-34; DI 14.22). Os levitas recebiam parte do dízimo porque não podiam possuir sua própria terra (Nm 18.20,21), Nos dias de Malaquias, o povo não entregava os seus dízimos; por esta razão, os levitas tiveram que trabalhar para ter o seu sustento e negligenciavam, deste modo, a responsabilidade que lhes fora dada por Deus de cuidarem do Templo e do serviço de adoração. Tudo aquilo que temos pertence ao Senhor; então, quando nos recusamos a devolver-lhe uma parte daquilo que Ele colocou em nossas mãos, o roubamos. Será que de um modo egoísta desejamos reter 100% daquilo que Deus nos dá, ou estamos dispostos a devolver-lhe ao menos 10% para ajudar o progresso de seu Reino? Nos dias de Malaquias. o povo ignorava o mandamento de Deus de dar o dízimo de sua renda para a manutenção do Templo. Possivelmente, temeram perder aquilo pelo que trabalharam tão arduamente, mas nisto julgaram mal. Deus. Ele diz: "Dai, e dar-se-vos-à" (Lc 6.38). Quando contribuímos e entregamos os dízimos do Senhor, devemos nos lembrar de que as promessas de Deus não são sempre materiais, e não podem ser completamente experimentadas aqui na terra, mas certamente as receberemos em nossa vida futura, no céu. A "casa do tesouro" era uma parte do Templo onde eram armazenados grãos e outros alimentos entregues como dízimos. Os sacerdotes viviam destas ofertas. Precisamos também dar do muito que Deus nos tem concedido, a fim de sustentarmos aqueles que servem a Deus e ministram as necessidades espirituais de outras pessoas.

DEUS



Ser considerado absolutamente superior, perfeito, criador do Universo. Embora o homem tenha conquistado enorme conhecimento e desenvolvido o seu intelecto, a ponto de elaborar inúmeras teorias científicas sobre as coisas pertencentes à natureza e sobre si mesmo, mesmo assim, é incapaz de verdadeiramente entender e conceituar a Deus, limitando-se a ter fé. Deus não tem propriamente nome, quando nos atemos aos vocábulos utilizados no Velho e no Novo Testamento. Algumas palavras são utilizadas como forma de auxiliar-nos em nossas experiências com Deus e outras são agregadas a estas, denotando os tipos de experiências que tivemos. A própria palavra Deus não porta nenhum significado ou sentido último, apenas nos colocando diante da fé em Deus. Gênesis 1: 1; Êxodo 3: 11 - 15; Levítico 24: 16; Deuteronômio 32: 6; Isaías 63: 16; Jeremias 11: 20; Malaquias 2: 10; Atos 17: 23; Romanos 9: 29. Os antigos hebreus não podiam pronunciar o conjunto de letras e símbolos que traduzimos como Deus, às vezes até por temor e alto respeito, a não ser em sua forma perifrástica. No texto hebraico o mais evidente é YHWH, isto é, Javé, que de fato é uma palavra indizível. Aparece cerca de 7.000 vezes (6.823). Esse é o nome de Deus recebido por Moisés no Monte Horebe. Por interpretarem de forma radical o capítulo 24, versículo 16, do Livro do Levítico, passaram a utilizar vocábulos auxiliares para se referirem a Deus por outros nomes, como: Adonai (Meu Senhor) ou EI Helohim(O Deus), os mais utilizados. É preciso esclarecer que as línguas denominadas semíticas, na sua formação inicial, não possuíam vogais, grafandose apenas consoantes. Muito posteriormente, recebem sinais que passam a representar as vogais, tanto longas como breves. Essa informação é necessária para se compreender que a pronúncia Jeová, embora consagrada pelo uso, passou a ser utilizada por engano, porque não havendo como pronunciar o nome atribuído a Deus, mantinham e pronunciavam as vogais apenas de memória. Com a introdução dos símbolos ou sinais representativos das vogais pelos massoretas (mestres ou letrados judeus), houve como que uma mistura do nome original com os demais (Adonai, Helohim etc.), isto é, o tetragrama (Shem há Meforash), grafado sem vogais, YHWH. Os mais importantes são: EI, de etimologia incerta, mas presente em todas as línguas semíticas (que é usado também na composição de nomes como: Manuel, Emanuel, Natanael, Samuel etc.); Eloah (singular de Elohim); Elohim Sabaoth (Deus dos Exércitos); Adonai (costuma ser traduzido simplesmente por Senhor). Outros: Shaddai, o mais antigo e mais freqüente dos três; Elyon (EI Elion) , derivado de um verbo que mantém o significado de subir, dando a conotação de Altíssimo; Qadosh (Kedosh Yisrael) que, na verdade, significa santo; Tsur Yisrael (Rocha de Israel); Há Makom (O lugar, ou o Onipresente). O fato é que estas palavras não nomeiam Deus, isto é, conferem a Ele, por meio de seu nome, um significado ou sentido como personalidade, ou caráter. Há um Deus sem nome, que apenas podemos ter fé, e experiências com Deus que são de livramento, salvação, cura, justiça, prosperidade, etc.

SATANÁS




A Bíblia descreve satanás como um anjo caído. Quando foi criado, recebeu a unção de "querubim da guarda", sendo o chefe de todos os demais anjos. Tinha acesso à presença de Deus. Era chamado de "filho da manhã"; "estrela da manhã". A palavra lúcifer significa "cheio de luz". Lúcifer era coberto de pedras preciosas e andava no brilho dessas pedras; era perfeito em sabedoria e em formosura, e foi ungido para proteger, tendo sido estabelecido no Monte Santo de Deus. No capítulo 28 de Ezequiel, encontramos uma descrição completa da figura de satanás, onde pode-se compreender a sua posição diante dos demais anjos. Lúcifer foi assim até que se achou iniqüidade nele. Esta iniqüidade se deve basicamente ao orgulho, pois desejava, no seu coração, ficar acima das estrelas e estabelecer um trono acima do trono de Deus. Desejava, no mínimo, sesemelhante ao Altíssimo; queria assumir o trono de Deus e o seu lugar; por isso foi expulso dos céus juntamente com todos os seus seguidores. Em referência a Lúcifer, Isaías diz o seguinte: "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo." (Isaías 14.12-15). Lúcifer foi lançado por terra e trouxe consigo uma grande parte de anjos. Lúcifer se tornou no diabo ou satanás e os que o acompanharam tornaram-se demônios. "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo." (2 Pedro 2.4) "E a anjos, os que não guardaram o seu estado original,mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas,em algemas eternas, para o juízo do grande Dia." (Judas 1.6)"Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem." (Tiago 2.19) "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." (Mateus 25.41). Quando, no princípio, Deus criou os céus e a Terra (Gênesis 1.1), Ele o fez em toda a sabedoria e resplendor. Tudo foi muito bem planejado e os céus e a Terra foram criados com perfeição. Nada era disforme; tudo foi feito corretamente e tudo estava em seu devido lugar. Não sabemos há quantos milhões de anos o mundo foi criado, entretanto, a narrativa de Gênesis 1 está de acordo com as mais recentes descobertas da Ciência. Interessante é que, quando Deus começa a criar todas as coisas, a Bíblia declara que a Terra "estava sem forma e vazia" e que "havia trevas sobre a face do abismo". Isto se deve a um estado caótico do mundo que havia passado por grande convulsão. Foi a rebelião de satanás que causou tão grande cataclismo na Terra, deixando-a sem forma e vazia! Vejam que Deus criou tudo perfeito, porém, satanás perverteu a ordem divina, provocando o desastre, que Deus começa a arrumar para criar o homem, de acordo com o livro de Gênesis. Da mesma forma, podemos avaliar a obra de satanás na vida das pessoas. Deus fez o homem perfeito, porém o diabo, a quem o Senhor Jesus associa com o ladrão (João 10.10), mata, rouba e destrói a criatura, quando esta, sem forças para resistir, não está em harmonia com o seu Criador e fatalmente pode ser derrotada. "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." (João 10.10)