quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DEUS



Ser considerado absolutamente superior, perfeito, criador do Universo. Embora o homem tenha conquistado enorme conhecimento e desenvolvido o seu intelecto, a ponto de elaborar inúmeras teorias científicas sobre as coisas pertencentes à natureza e sobre si mesmo, mesmo assim, é incapaz de verdadeiramente entender e conceituar a Deus, limitando-se a ter fé. Deus não tem propriamente nome, quando nos atemos aos vocábulos utilizados no Velho e no Novo Testamento. Algumas palavras são utilizadas como forma de auxiliar-nos em nossas experiências com Deus e outras são agregadas a estas, denotando os tipos de experiências que tivemos. A própria palavra Deus não porta nenhum significado ou sentido último, apenas nos colocando diante da fé em Deus. Gênesis 1: 1; Êxodo 3: 11 - 15; Levítico 24: 16; Deuteronômio 32: 6; Isaías 63: 16; Jeremias 11: 20; Malaquias 2: 10; Atos 17: 23; Romanos 9: 29. Os antigos hebreus não podiam pronunciar o conjunto de letras e símbolos que traduzimos como Deus, às vezes até por temor e alto respeito, a não ser em sua forma perifrástica. No texto hebraico o mais evidente é YHWH, isto é, Javé, que de fato é uma palavra indizível. Aparece cerca de 7.000 vezes (6.823). Esse é o nome de Deus recebido por Moisés no Monte Horebe. Por interpretarem de forma radical o capítulo 24, versículo 16, do Livro do Levítico, passaram a utilizar vocábulos auxiliares para se referirem a Deus por outros nomes, como: Adonai (Meu Senhor) ou EI Helohim(O Deus), os mais utilizados. É preciso esclarecer que as línguas denominadas semíticas, na sua formação inicial, não possuíam vogais, grafandose apenas consoantes. Muito posteriormente, recebem sinais que passam a representar as vogais, tanto longas como breves. Essa informação é necessária para se compreender que a pronúncia Jeová, embora consagrada pelo uso, passou a ser utilizada por engano, porque não havendo como pronunciar o nome atribuído a Deus, mantinham e pronunciavam as vogais apenas de memória. Com a introdução dos símbolos ou sinais representativos das vogais pelos massoretas (mestres ou letrados judeus), houve como que uma mistura do nome original com os demais (Adonai, Helohim etc.), isto é, o tetragrama (Shem há Meforash), grafado sem vogais, YHWH. Os mais importantes são: EI, de etimologia incerta, mas presente em todas as línguas semíticas (que é usado também na composição de nomes como: Manuel, Emanuel, Natanael, Samuel etc.); Eloah (singular de Elohim); Elohim Sabaoth (Deus dos Exércitos); Adonai (costuma ser traduzido simplesmente por Senhor). Outros: Shaddai, o mais antigo e mais freqüente dos três; Elyon (EI Elion) , derivado de um verbo que mantém o significado de subir, dando a conotação de Altíssimo; Qadosh (Kedosh Yisrael) que, na verdade, significa santo; Tsur Yisrael (Rocha de Israel); Há Makom (O lugar, ou o Onipresente). O fato é que estas palavras não nomeiam Deus, isto é, conferem a Ele, por meio de seu nome, um significado ou sentido como personalidade, ou caráter. Há um Deus sem nome, que apenas podemos ter fé, e experiências com Deus que são de livramento, salvação, cura, justiça, prosperidade, etc.

Nenhum comentário:

Postar um comentário