quinta-feira, 8 de setembro de 2011

COMO VIVER A VERDADEIRA PAZ

A paz que Jesus oferece, por sua vez, é diferente da paz ilusória que dá o mundo, pois esta, ao oposto daquela, não se mantém em razão da dubiedade do coração humano (Pv. 12.5; Os. 10.2). Quantos acordos fracassam, quantas relações são desfeitas por estarem baseados apenas nas boas e frágeis intenções humanas, que não resistem ao primeiro sinal de fraqueza das partes. Em razão disso, precisamos ter sempre o Senhor como o nosso grande parceiro em todas as nossas decisões. Essa paz é, também, diferente porque cumpre o propósito mais sublime do Senhor para o ser humano: restaura a nossa paz com Deus (Rm. 5.1). O nosso relacionamento com Deus antes rompido pelo pecado é agora restaurado, mediante a justificação por Ele outorgada (Rm. 5.1; Fp. 3.9; GI. 2.16). Sim, Jesus é a nossa paz (Ef. 2.14-17). Quando estamos em Cristo a paz com Deus é restaurada, e daí passamos a ter harmonia uns com os outros na dimensão do amor de Deus derramado em nossos corações (Rm 5.5). Essa paz supera qualquer obstáculo, não se enfraquece quando não é correspondida e busca sempre suprir as deficiências humanas nos relacionamentos (Mc 9.50; Rm 12.9-21; 1 Ts. 5.12,13). Deixemos que essa paz flua com mais intensidade de nossos corações, e isso ocorrendo, cuidaremos mais do bem-estar do próximo. Os conflitos externos serão ajustados a uma realidade mais harmoniosa; o ódio não terá espaço em nossas vidas e a nossa boca jamais se abrirá para proferir maledicências, porque Cristo, o Senhor da paz, habita ricamente em nosso íntimo. A paz interior é o resultado da promessa de Deus em nós. É valido pensar nesses termos porque dos os nossos atos externos procedem do coração (Pv. 4.23). Se o nosso coração não está em paz com Deus, como explicitado nesta lição,de nada adianta buscar a paz uns com os outros, porque jamais alcançar:mos os nossos objetivos. A paz interior, provinda de Deus (CI. 3.15), que excede a todo entendimento, é o remédio contra toda a amargura, todo o ressentimento e qualquer outra obra que o Inimigo tente impingir sobre nós na tentativa de nos fazer desviar do propósito de Deus. Lembremo-nos de que essa paz que o Senhor nos dá é a fonte de nossa alegria e o antídoto contra toda e qualquer ansiedade (Fp. 4.4-6).

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